Jogada de Vinicius Júnior, passe de Rodrygo e gol de Casemiro é quase uma recordação de que a maturidade do Real Madrid campeão da Europa está a serviço da seleção brasileira no Catar. Não foi a única. No gol anulado, aos 13 do segundo tempo, a jogada passou por Rodrygo, passou por Casemiro e a assistência perfeita para Vinicius marcar. O gol só não se confirmou por impedimento no início da jogada.
A seleção finalizou mais no primeiro tempo, mas o jogo ficou muito mais divertido depois da troca de Paquetá por Rodrygo. O garoto do Real tem a maturidade que Éverton Ribeiro não tem, nem mesmo Paquetá possui. A maturidade de quem decide semifinal de Champions League com dois gols em três minjutos.
Apostar em Rodrygo como substituto de Neymar é como imaginar o garoto Amarildo na Copa de 1962,quando Pelé não podia jogar. Guardadas as proporções, é óbvio.
Neymar fez falta. Nem que tenha jogado tão bem na estreia, mas sua presença é a liderança técnica, chama a marcação, atrai os adversários e abre espaço para outros jogadores. Sem ele, o único caminho é o lado esquerdo.
Raphinha não está bem. Sem ele brilhar, o único caminho é o corredor esquerdo.
Sem Neymar, o trilho a ser seguido é com os meninos.
Os garotos mais maduros do futebol mundial, Rodrygo e Vinicius Junior.